Casse toi pauvre con!

O exemplo de um Presidente da República que vive das revistas cor-de-rosa, do vedetismo e no absurdo e que Menezes quer imitar.

"Casse toi pauvre con"- palavras proferidas por Sarkozy, presidente da República Francês, país da democracia e dos direitos humanos, na feira da agricultura, em França. Significa qualquer coisa como "Cale-se seu desgraçado", para não dizer pior.

by: Mick

Politiquices e dentes brancos

Paulo Portas, líder parlamentar do que resta do CDS-PP, envolveu-se numa pseudo-polémica com vista a obter maior vedetismo, tempo de antena e para que o Zé Povinho ignorante, levado numa onda de desrespeito pelos membros do governo e por uma baixeza argumentativa gritante, acredite que o Paulinho das Feiras é o que este país precisa.
De facto, nunca liguei muito a Jaime Silva mas passei, a partir de hoje de manhã, a admirá-lo quase tanto como Maria de Lurdes Rodrigues (não é ironia). "Há coisas que não se branqueiam numa cadeira de dentista." Ora, nem mais. Foi com esta boa tirada humorística que Jaime Silva, ministro da agricultura, calou e feriu a frágil susceptibilidade de Paulo Portas. Este, entretanto, já fez questão de anunciar com toda a pompa e circunstância (o que lhe tira a réstia de seriedade que tem) que processará, se não processou já, judicialmente o ministro. Devo dizer que compreendo esta atitude de Paulo Portas. De facto, este deputado está tão habituado a tribunais - o seu partido e a sua pessoa estão frequentemente envolvidos em escândalos de burlas, fraudes, abuso de poder, tráfico de armas, trocas de influências e outras vigarices que nem é preciso citar (Portucale, Moderna, Casino Lisboa, etc.) - que agora até faz questão de processar quem o acusa de branquear os dentes ( a menos que branqueie outras coisas, não percebo a ofensa).
E assim vai o país, liderado por políticos perigosos, demagogos, aproveitadores de um povo que se revela cada vez mais ignorante e desrespeitoso que já toma como normal ofensas pessoais a ministros e governantes a sério. Tudo está, neste momento, a ser feito para que Santanetes e companhia destruam o país por mais 50 anos, para que políticos como o presidente da câmara municipal de Gaia, com suas ideias absurdas (veja-se o caso de retirar a publicidade da estação política, deixando-a exclusivamente para privados, num momento em que os privados cada vez mais têm e a RTP apresenta uma dívida enorme, quiçá comparável à que os Santanetes e companhia deixaram na capital) cheguem ao poder e iludam a mente dos portugueses que dizem sempre que está tudo mal mas que nunca consideram que eles próprios sejam a causa desse mal.
Triste povo o nosso. Estou cada vez mais indeciso se fico para mudar isto ou emigro porque, na realidade, cada vez mais acho que este povo não merece que lutem por ele.
Tenho dito.

Se alguém está descontente que convoque uma manifestação ilegal por sms contra a minha pessoa. Se quiserem, até vos pago as horas extraordinárias da manifestação.

by: Mick

Uma questão de...camelos

Cavaco Silva,de visita a Petra, talvez com medo de ser conotado com Mário Soares, cuja foto em cima de uma tartauga gigante das Galápagos ficou famosa, recusou-se, como simpático e bem-educado visitante, a montar um camelo (entenda-se, pôr-se em cima dele), recusando mesmo o convite da Ministra do Turismo da Jordânia para o fazer.

by: Mick

Finalmente, ar puro

Só hoje constatei os benefícios da nova lei anti-tabaco. Tive o prazer de inalar o ar puro de um parque de estacionamento subterrâneo onde é proibido fumar!

ASAE

A ASAE, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, tem sido, nos últimos tempos, criticada pelas suas inspecções algo... espalhafatosas.
O mais recente caso de crítica à ASAE surgiu da parte de Mendes Bota, irrelevante deputado do PSD, intérprete de música pimba e autor de poemas eróticos que afirmou, e passo a citar, "Salazar tinha a PIDE e hoje temos a ASAE, uma polícia de costumes e sabores que persegue os cidadãos." Surpreendentemente, as reacções a esta afirmação do deputado do PSD foram pouca intensas e gravosas, mas talvez seja porque ninguém liga verdadeiramente ao que Mendes Bota diz.
No entanto, esta reacção não foi isolada. Também Paulo Portas, anteriormente, havia criticado a actuação desta polícia.
Pessoalmente, considero indispensável uma autoridade de fiscalização até porque, como é sabido a economia paralela no nosso país tem alguma força que tem que ser combatida. As actuações, essas, podem, realmente, ser diferentes. Tive oportunidade de assistir a uma actuação da ASAE na marginal de Portimão, em Agosto, e o arsenal de armas de que os polícias dispunham eram largamente superiores ao que podemos encontrar em jogos como CS. Se, no caso, era claramente excessivo, a verdade é que a ASAE já foi recebida com tiros em feiras e é, indispensável, assegurar a segurança dos fiscalizadores.
Espanta-me, por isso, que surjam tamanhas reacções críticas à actuação desta polícia, principalmente da oposição de direita que, nas suas campanhas, defende sempre a segurança, a defesa, a segurança e a defesa, etc.
Concluindo, no essencial, defendo a existência da ASAE e de uma autoridade de fiscalização. Os meios e as actuações, esses, podem ser mais comedidos e adaptados às situações. O treino com membros da SWAT talvez seja, realmente, exagerado. Agora, comparação com a PIDE não encontro nenhuma. Terá sido apenas um infeliz desabafo de um infeliz deputado.

by: Mick

Desarma que é polícia!

Soltei uma gargalhada como há muito não soltava ao ver o Jornal Nacional da TVI. A segunda notícia após o genérico dos Morangos com Açúcar, a notícia que se seguiu à ilibação do Estado de pagar 50 000 euros a Pinto da Costa, esse homem que tudo pode, origem de todo o mal de Portugal (e eu a pensar que era o Sócrates!), foi a de que a PSP quer retirar as armas aos polícias que chumbaram nos testes de tiro (mas então, se lhes dão armas na mesma, para que é o teste?). Logo o sindicato advertiu que, caso isso se concretize, 40% dos polícias ficarão sem armas (40%!?, importa-se de repetir? 40%!? Agora já percebo porque é que morrem pessoas com tiros na cabeça quando os polícias disparam para os pneus. Afinal, não é um problema de ricochete.)!

by: Mick

Parece que são parvos

Já que ando numa de publicidade, não poderia ficar indiferente à nova campanha da Media Market.



Esta é daquelas publicidades que me divide.
Antes de mais, é…parvo um grupo internacional como a Media Market basear as suas campanhas no conceito de parvo, parvoíce e outras parvas coisas. No entanto a referência aos escuteiros foi interessante e até divertida.
A ideia de tratar por parvos todos os escuteiros é, sem dúvida, preconceituosa e fácil. No entanto, também temos que admitir que pessoas de meias até ao joelho, iluminados pela palavra de Deus, que fazem nós metade do dia e ouvem o chefe coruja na outra metade são alvos fáceis de chacota. Por isso, a referência do escuteiro da parvónia foi um golpe bem conseguido. Acho… parvo e mesquinho ofenderem-se tamanhamente por uma coisa do género. Acaba até por mostrar que, de certa forma, se reviram no conceito.
Com franqueza, não se podem ter preconceitos destes para com instituições cristãs que são sobejamente conhecidas por não terem preconceitos em relação a nada.

Já agora, ao pesquisar por escuteiro no Google apareceu-me isto:

Bem que poderiam, ao longo de tantos anos, ter adoptado um estilo mais…arrojado.

by: Mick