Scolari justificou hoje numa conferência de imprensa as suas atitudes no jogo de Portugal frente à Sérvia. Para já, as suas atitudes não têm justificação mas, não obstante tal facto, o ainda seleccionador nacional disse que apenas respondeu aos insultos direccionados à sua família proferidos pelo jogador sérvio Dragutinovic e a uma palmada na mão que este alegadamente lhe terá dado. Concluiu dizendo que era humano e que, por isso, estava sujeito a errar. Enquanto Seleccionador, tem que ser mais do que isso porque a imagem que passa para o mundo é a do seu murro ao jogador e não a conferência de imprensa em que pede desculpa.
Além disso a conferência de impressa soou demasiado a falso uma vez que foi dada demasiado tarde. As desculpas, essas, deveriam ter sido pedidas imediatamente a seguir, ou na flash interview ou na conferência de impressa depois do jogo.
Fica a mancha! Fica a verdadeira natureza do homem que ainda não ganhou nada à frente da selecção nacional. Fica a tentativa de vitimização de um treinador que errou já demasiadas vezes, que não acerta uma substituição e cuja teimosia já nos costou demasiados pontos.
Já agora Sr. selecionador, desculpas não aceites!
Com Sá Pinto, João Pinto e Luiz Filipe Scolari, a selecção de Portugal em futebol tem o melhor tridente ofensivo do mundo. E com Gilberto Madaíl na presidência da Federação Portuguesa de Futebol e no Comité Executivo da UEFA temos a maior avestruz do futebol mundial. A ideia de mandar fazer um inquérito a um episódio lamentável que todos vimos em directo, já depois de o Governo ter assumido o que pensava, é típica das avestruzes. Mas a vida está para as avestruzes.
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