terça-feira, 28 de outubro de 2008

Apenas um aparte

Veio só dizer que acho de um horror, de uma impertinência e de uma superioridade nojenta que um dirigente político, seja ele de que esquadrão for, no caso, do PSD, considerar irresponsável e mostrar-se contra aumentos salariais de 2,9% por serem demasiado elevados. Perdeu-se a vergonha!

1 comentário:

  1. A Manuela Ferreira Leite, Presidente do PSD, é economista, e como tal pensa como uma economista.

    Para a Economia, as pessoas não passam de números, e como números que são, são dispensáveis, o número de desempregados não passa disso, de um número. Não interessa os problemas sociais ou familiares originários do desemprego, mas sim o seu efeito estatístico e a sua influência inflacionista.

    A um político, a um bom político, não se pede que seja um bom economista mas que tenha bons economista. Pede-se sim que seja humanitário, logo desprovido do raciocínio económico, já que o objectivo final do Estado é satisfazer as necessidades básicas das pessoas, garantindo a Segurança e a Justiça, e não rentabilizar o Estado explorando as pessoas.

    O PSD devia sim revoltar-se pelos aumentos salariais serem baixos e não o contrário. Se na Venezuela, com o Chávez, uma "república das bananas" governada por um "ditador", como diz a Direita portuguesa, os aumentos salariais são de dois dígitos, e só não são maiores porque o Estado não tem dinheiro para mais, eu preferia, sem sombra de dúvidas, viver governado pelo "ditador" que pelo PSD.

    Para dizer merdas, que não tem outro nome, mais valia estar calada.

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