quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Um novo amanhã


Cresci com Bush na Casa Branca. Antes dele não tinha idade para perceber o que era a América, o que representavam as suas políticas e os seus presidentes. Desenvolvi com Bush um sentimento anti-americano comum a muitos. Hoje, sinto-me americano. Gostava de ter podido votar em Barack Obama. Obama pode já vir tarde para alguns, virá certamente. Mas a partir de hoje acredito numa nova América. Não estamos livres de uma grande desilusão, o mais que não seja porque as expectativas em Obama são enormíssimas. Há uma data de coisas a mudar em política externa americana. Não concordo com algumas defendidas por Obama, muito menos concordei com as de McCain. Mas acredito que a América, a partir de hoje e, principalmente, a partir de 20 de Janeiro será um lugar melhor. O mundo, por conseguinte, sê-lo-á também.

Parabéns a Obama e que ele seja mesmo a mudança que todos precisamos. Obrigado Obama, obrigado América.


1 comentário:

  1. "Eles não sabem, nem sonham,
    que o sonho comanda a vida,
    que sempre que um homem sonha
    o mundo pula e avança
    como bola colorida
    entre as mãos de uma criança."
    António Gedeão, Pedra Filosofal

    Luther King teve a ousadia de ter um sonho, Obama a coragem de nos relembrar esse mesmo sonho.
    O mundo pulou e avançou nos últimos 40 anos, em grande parte, graças a esse sonho, contudo o Obama não se pode limitar a ser diferente de Bush, é preciso que concretize esse sonho, o mesmo sonho que o elegeu.

    Todos os povos apoiaram Obama, os mesmos que eram anti-americanos, contra a sua posição de liderança no mundo, mas foram os americanos que mais uma vez guiaram o mundo.
    Eles foram capazes de eleger Obama, já os europeus continuam com as suas políticas de subserviência e racistas - tenham também este sonho para que o mundo possa evoluir, e não se contentem com esta eleição, sonhem mais, lutem pelo sonho, esqueçam o homem!

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