
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Um novo amanhã

sábado, 6 de setembro de 2008
O silêncio é de ouro
No tempo em que Manuela Ferreira Leite falava disse que o casamento se destinava à procriação, que se devia acabar com o Serviço Nacional de Saúde e que... se devia garantir um melhor Serviço Nacional de Saúde. Pois bem já se viu que, se não se tem jeito para as palavras como Mário Lino, o melhor mesmo é estar calado ou corre-se o risco de se entrar em contradição...
Quem não conseguir ver o vídeo, aqui tem o link: http://www.comedycentral.com/videos/index.jhtml?videoId=184086
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
God Bless You All
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Time for Some Campaignin'
terça-feira, 1 de julho de 2008
The American Heath cares
sábado, 12 de abril de 2008
Guantánamo

Temo que a passagem dos vôos da CIA por Portugal, essa escabrosa colaboração com uma horrenda violação aos Direitos Humanos por parte do país líder do mundo, ainda vá dar muito que falar. Obviamente, e digo obviamente dado o mundo em que estamos, José Sócrates pouco ou nada poderá e irá confirmar ou negar.
O mal começou em Barroso e Portas, continuou por Santana e acabou em Sócrates. A base das Lages serviu de passagem a centenas de vôos que transportaram centenas de condenados, culpados, outros nem por isso, e muitos inocentes, decerto, para uma vergonhosa prisão em Cuba, onde os prisioneiros, sujeitos a tortura, confessaram a sua colaboração em actos terroristas. Alí permaneceram e permanecem durante muito tempo sem serem formalmente acusados e sem terem direito a um advogado.
O genocida Bush, esse, continua a propagandear a importância dos EUA nas democracias mundiais e a considerar a guerra no Iraque como um bem que era necessário.
E nós, os cãezinhos, seguimos os seus passos como um cão segue um osso.





O número:
O pedido:
A constatação:

domingo, 9 de dezembro de 2007
Cimeira UE-África
Mas a estrela da cimeira foi mesmo Kadafi. Vestido a preceito e com a devida segurança, fez questão de se fazer acompanhar de "estudantes de Paris", seus apoiantes, que muitos distúrbios causaram no Parque das Nações. Terão destruído uma tenda montada por defensores dos Direitos Humanos, envolvendo-se em confrontos em plena Gare do Oriente.
Arrogâncias e polémicas à parte, ninguém discorda da importância que esta cimeira teve, relançando o diálogo entre os dois continentes.
No entanto, a meu ver, terá sido muito blá blá blá e poucas medidas concretas.
Melhor que nada.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Che Guevara
Aos 2 anos de idade, Che começa a sofrer de asma, doença que o acompanha até à morte. A conselho médico, a família muda-se para Buenos Aires e depois para a cidade de Alta Gracia, na província de Córdova, onde passa a residir a partir de 1933 e a experimentar francas melhoras. Mesmo assim, aos 9 anos de idade não consegue frequentar a escola de San Martin regularmente, e vai estudando em casa pelos livros dos irmãos, com bom aproveitamento.
1940/41
Bem melhor da sua doença pode frequentar, com maior regularidade o Liceu Manuel Solares, dedicando-se à prática desportiva como atleta do Club de Atletismo da Atalaya. Interessa-se pela Guerra Civil Espanhola e relaciona-se com refugiados espanhóis, para quem os seus pais tinham organizado um Comité de Ajuda.
1942
Frequenta o Liceu Dean Funes, na cidade de Córdova, na mesma província, começando a ler Marx, Engles, Garcia Lorca, Pablo Neruda,, José Marti, etc., e conclui um curso de desenho e caricatura.
1946
Graduado em bacharel pelo Liceu Dean Funes, a família muda-se de novo para a capital e é Diplomado como Especialista de Solos, trabalhando nos Planos Viais do Município de Buenos Aires.
1947
Matricula-se na Faculdade de Engenharia, mas no ano seguinte (1948) transfere-se para o Curso de Medicina, da Faculdade de Buenos Aires. Pratica grafologia, trabalha como marítimo, notabilizando-se na prática de xadrez e natação, e joga futebol.

1950
Interessado no estudo das doenças tropicais, percorre todo o Norte e Oeste da Argentina. É julgado "incapaz" numa primeira inspecção Militar, sendo convocado para uma segunda, após a sua licenciatura, à qual não compareceu. Trabalha como enfermeiro em navios mercantes e petroleiros argentinos, viajando por diversos países da América Latina. Funda a revista "Tackle", em Buenos Aires, com a colaboração dos seus amigos do Rugby, assinando Chang Cho (noutras ocasiões Tete Chancho).
1952
Com o seu amigo Alberto Granados, biólogo, e interessado na arqueologia pré-histórica, parte, no dia 4 de Janeiro, em viagem por vários países do continente americano: Chile, Perú (Amazonas), Equador, Colômbia e Venezuela, de onde é deportado por equívoco da polícia, trabalhando aqui e ali de estivador, bagageiro, médico, lavador de pratos, marinheiro e até treinador de futebol. Granados fica na venezuela e Che regressa a Buenos Aires no dia 31 de Agosto deste ano.
1953
No dia 12 de Junho é licenciado em medicina na Universidade de Buenos Aires e começa a trabalhar num laboratório de investigação, na capital argentina, mas dias depois, a 7 de Julho, parte para nova viagem pela América Latina: Bolívia, Perú, Colômbia, Equador, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, República de Salvador e Guatemala, onde chega a 20 de Dezembro do mesmo ano. Na Guatemala decorre a Revolução Democrática, com a qual Che se entusiasma; fica aí a trabalhar numa Colónia de Leprosos, envolve-se com os Revolucionários Guatemaltecos em defesa da Revolução e conhece alguns Cubanos do Movimento 26 de Julho, que se refugiaram neste pais após os acontecimentos de Moncada/Cuba, em 26 de Julho de 1953.

1954
Derrotada a Revolução Democrática na Guatemala pela invasão deste país organizada pela CIA (EUA), no mês de Junho, enquanto que os Guatemaltecos eram perseguidos e assassinados, Che é acusado pela polícia de "Argentino Comunista e perigoso", refugiando-se então na embaixada da Argentina na Guatemala, de onde é deportado dias depois. Chega ao México em 21 de Setembro, onde se fixa clandestinamente.
1955
No mês de Julho deste ano, na Cidade do México, toma contacto com o M-26, movimento de Libertação de Cuba liderado por Fidel Castro, ao qual adere na qualidade de médico.
1956
No dia 25 de Novembro integra a expedição do Yale Granma que, com 82 guerrilheiros a bordo, parte do México e desembarca em Cuba a 2 de Dezembro, iniciando, na Sierra Maestra, a Luta Revolucionária de Libertação de Cuba, durante a qual desempenha, primeiro, o lugar de Tenente-Médico, pouco depois é promovido a Major e de imediato a Comandante. Na "ofensiva final" da guerrilha, Che toma a cidade de Santa Clara, em 29 de Dezembro, e encabeça o corpo das forças Revolucionárias que tomaram a cidade de Havana no dia 1 de Janeiro de 1959, data do Triunfo da Revolução.
1959 a 1965
Após a vitória da Revolução, Che é proclamado cidadão Cubano e ocupa os cargos de Ministro da Indústria, Presidente do Banco Nacional de Cuba, Presidente da Junta de Planificação, Comandante da Região Militar e chefia diversas Delegações Diplomáticas e Comerciais.
1965 a 1966
Renunciando a todos os seus cargos no Governo de Cuba e à cidadania cubana, manifesta a Fidel Castro a sua vontade de levar a luta armada a outros Países, e assim, clandestinamente, com nome de Ramon Benitez no passaporte, sai de Cuba em 1 de Abril de 1965 com destino ao Congo Brazaville, comandando um grupo de voluntários Cubanos, com o objectivo de apoiar a luta da Independência dos Revolucionários Congoleses. Com a derrota destes, sai do Congo 7 meses depois (16 de Novembro de 1965), viaja por diferentes países de África e Europa e chega a Havana a 20 de Julho de 1966. O relato desta expedição só será feito 20 anos depois. De imediato começa a preparar a expedição à Bolívia.
1966 a 1967
A 3 de Novembro de 1966, comandando um grupo de 27 revolucionários (15 cubanos e 12 bolivianos), com o nome de Adolfo Mena no passaporte, chega, clandestinamente, à Bolívia (La Paz), iniciando a luta revolucionária armada. Cerca de 1 ano depois, a 8 de Outubro de 1967, ferido em combate, cai nas mãos da CIA, ao desfiladeiro de Quebrada Del Churro, perto da cidade de Santa Cruz. Feito prisioneiro, é então levado para La Higuera e 24 horas depois, a 9 de Outubro, é assassinado na escola desta pequena povoação, acto para o qual foi necessário embebedar 2 sargentos. Quando o homem encarregue de o matar entrou na sala, Che disse sem vacilar: "Acalme-se e faça bem pontaria. Vai matar um homem!"Morre aos 39 anos de idade. Depois de morto, o seu corpo é transladado (de helicóptero) e depositado no chão da lavandaria do Hospital de NS de Malta, na cidade de Valle Grande, mas a população exige a exposição pública do seu cadáver. Os agentes da CIA cortaram-lhe ambas as mãos, posteriormente remetidas a Cuba para atestarem a sua morte. Os mesmos agentes pretendem ainda cortar-lhe a cabeça a fim de a analisarem nos EUA, acção não executada por oposição dos militares bolivianos. Depois, não se soube mais do seu corpo. Durante muitos anos desconhecia-se onde estaria Che sepultado. Algumas versões diziam ter sido cremado, outras que as suas cinzas teriam sido lançadas ao mar, etc. Entretanto, 17 das pessoas que participaram na sua morte foram mais tarde assassinadas em misteriosas circunstâncias.
1997
Finalmente, um general bolivianona reforma declara, em 1995, que Che estaria sepultado na pista do antigo aeródromo de Valle Grande. Uma semana depois, o Presidente Boliviano, Gonzalo Sanchez de Losada, ordenou a formação de uma Comissão para averiguar a veracidade da revelação, constituída pela Associação de Familiares dos Mártires Presos e Desaparecidos, representantes privados das famílias de Che e de Tânia (Tamara Burke, guerrilheira argentina-alemã, assassinada na Bolívia em 31 de Agosto de 1967), por uma equipa de antropólogos argentinos, membros da Sociedade Cubana de Geofísica e Jorge Gonzalez, director do instituto de Medicina Legal de Cuba, que assumiram as responsabilidades técnicas das investigações. Depois de múltiplas escavações efectuadas no subsolo da referida pista, em Dezembro de 1995 encontram-se os primeiros 4 corpos de guerrilheiros, e a 1 de Julho de 1997 é encontrado o corpo de Che 8sepultado com outros 7 guerrilheiros, cujos corpos foram retirados na mesma data). Em 12 de Julho, 11 dias depois, a sua urna ( e dos mais 7 guerrilheiros) chega, por via aérea, à base militar de Santo António de los Baños, perto de Havana/Cuba. A 9 de Outubro, data do 30º aniversário da sua morte, o seu corpo é sepultado, ao lado de outros combatentes Cubanos, num mausoléu, constituído para o efeito, na cidade de Santa Clara - Cuba.
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Che Guevara foi um homem muito complexo, capaz de despertar paixões e ódios. A sua vida mudou muito desde que conheceu Fidel Castro e os revolucionários cubanos. Ter-se-á perdido o humanista revolucionário mostrado no filme "Diários de Che Guevara" e ter-se-á ganho o guerreiro frio, cruel, intolerante, impulsivo, irracional e totalitarista. Ou não. Há quem diga que se Che fosse hoje vivo, ele próprio se oporia ao regime de repressão de Fidel Castro. As suas tácticas de guerrilha estavam deslocadas no tempo, condenadas ao fracasso. Derrubou uma ditadura, saiu antes de se instaurar uma outra. Che acordava todos os dias pensando morrer pela causa, mas acima de tudo acordava pensando mudar algo e lutar contra regimes ditaturiais e sanguinários. Surge aí a contradição do homem, muito por causa da divergência de informação. A invasão do Congo, fracassada, não impediu a invasão com pouco mais de 40 homens à Bolívia. Che Guevara é, segundo alguns, responsável directo pelo morte de vários jovens militares cubanos e opositores do regime de Fidel. A sua radicalidade levou-o a extremos, no entanto, não deixa de ser um exemplo de determinação, coragem e bravura para muitos jovens de todas as gerações. Foi, segundo Jean-Paul Sartre, "o homem mais completo da nossa era".
Acredito no entanto que o verdadeiro Che não é aquele que se revelou a partir da revolução cubana ou aquele que quiseram fazer parecer desde esse momento. Até porque um médico, homem culto e solidário, não se pode ter convertido totalmente no guerreiro cruel. Foi atraído por uma causa que ele próprio renegava à partida.
Não sou a favor de ditaduras e parece-me que Che dedicou a sua vida à luta pela liberdade do povo. Pois bem, é a partir daí que afirmo categoricamente que Che Guevara não foi uma farsa. Che foi um revolucionário que sonhou com uma América Latina unida e livre. Provas da força e da crença nos seus ideais são desnecessárias pois estamos a falar de alguém que largou uma carreira médica e um cargo de Ministro de Estado para viver uma vida de desconforto e risco lutando contra um sistema perverso que excluiu e aprisionou milhões de pessoas, onde ondas de inspiração comunista esbarravam em ditaduras militares apoiadas pelos Estados Unidos.
Che Guevara deixou uma herança de valores, como a coragem, o inconformismo, a abnegação e o idealismo que não foram uma farsa e que são mais importantes que um triunfo numa batalha pois deixam um legado de esperança e de inspiração para toda a humanidade. São exemplos como o dele que inspiram aqueles que são capazes de sonhar com uma sociedade mais igualitária e solidária em que não sejamos obrigados a conviver com tanta injustiça e miséria. E talvez seja a força que o seu legado dá a este sonho que incomode tantas pessoas que vivem confortavelmente uma vida vazia de valores onde o capitalismo consumista consegue fazer sentido.
Até sempre Che!
Frases Famosas de Che
" Muitos me chamarão aventureiro e sou-o; simplesmente sou daqueles que arriscam a pele para demonstrar as suas verdades."
" O vosso Pai [Che] foi um homem que actua conforme pensa e, sem dúvida, foi leal às suas convicções (...); acima de tudo, sede capazes [meus filhos], sempre, de sentir no mais íntimo de vós qualquer injustiça cometida contra seja quem for, em qualquer parte do mundo."
..."Hasta la victoria siempre!"
"Sou Che, valo mais vivo do que morto."
"Estou na selva cubana, vivo e sedento de sangue."
"Nossa luta é uma luta até à morte."
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Mahmoud Ahmadinejad
O assunto em que se vai focar este artigo é se se deve ou não permitir que pessoas como o Presidente do Irão, que negam o Holocausto, expressam ideias homofóbicas e condenam a existênia do Estado de Israel discursem em países democráticos alargando o número de ouvintes. Claramente, não é uma questão fácil e confesso que me é difícil chegar a uma conclusão apesar de acabar por concordar que pessoas como as referidas tenham voz nos nossos países. Passo a explicar esta minha opinião:
Antes de mais, os EUA são um país democrático (pelo menos na maioria das vezes) pelo que constitucionalmente toda a gente tem direito a expressar os seus ideiais, sejam eles da corrente de pensamente ou não do país. Assim, o Presidente Iraniano tem o direito de discursar em países democráticos assim como a população tem o direito de se manifestar contra isso. Depois, quanto mais pessoas ouvirem Mahmoud Ahmadinejad e pessoas do género, mais facilmente constatarão a ridicularidade e perigosidade de tais seres humanos. Por exemplo, ninguém terá ficado indiferente quando o Presidente Iraniano disse, com toda a pompa e circustância que no Irão não existiam homossexuais (!). Bem, primeiro, uma data de pessoas descobriu de imediato a burrice e o ridículo do Presidente ao afirmar tal coisa, julgando estar com isso a superiorizar-se aos países normais que os têm, por exemplo os EUA. Depois, outra data de pessoas constatou imediatamente que Mahmoud Ahmadinejad é um mentiroso. Deste prisma, acabou por ser benéfico a intervenção de Ahmadinejad. No entanto, estive bastante relutante em tomar uma posição quanto a esta questão e se calhar amanhã já nem terei a mesma posição. Tal relutância deve-se aos argumentos que os manifestantes podem igualmente apresentar:
Sinceramente não sei mas, recorrendo mais uma vez aos fundamentos dos estados democráticos, então sim, é legítimo. Diria, enquanto defensor de ideias de esquerda, mais ou menos moderadas, que este é um dos males da democracia, mas como não possuo nenhum nome que permita formar um novo ideal político que soe bem como Marx--->Marxismo, prefiro contentar-me com os regimes políticos existentes e até então experimentados. Além disso, esta é uma posição muito subjectiva porque com a mesma facilidade com que arranjamos argumentos para dizer que Mahmoud Ahmadinejad desenvolve armas nucleares sob o disfarce de um programa atómico civil, alimenta a violência no Iraque enviando armas para milícias anti-EUA e consideramos que o inimigo é ele, também defensores dos seus ideais arranjam argumentos, igualmente válidos, para considerar que o inimigo é George W. Bush, os EUA e o Ocidente em geral (facilmente, podem argumentar que se os EUA têm direito a produzir armas nucleares, então também o seu país também. Se os EUA possuem armas nucleares para se defenderem e atacarem países do Médio Oriente (os inimigos), então também o seu país pode possuir essas armas para se defender e atacar o Ocidente (o inimigo para eles). E ainda, os EUA também diziam que o Iraque possuía armas de destruição em massa e foi o que se viu). Não podemos portanto argumentar fortemente com a questão da divulgação de ideais (à excepção da questão do Holocausto) pois facilmente se criava um clima ainda mais intolerante de liberdade de expressão em países do Médio Oriente contra os ideais ocidentais, inibindo a população das poucas brisas de democracia que ainda vão ouvindo. Assim, parece-me mais vantajoso que todos possam expressar os seus ideais, por muito contrários que eles sejam para nós, pois só conhecendo todas as opiniões podemos tomar uma posição verdadeiramente forte contra todas as formas de poder anti-democráticas, opressivas em geral.
Resta ainda salientar algo muito importante, factor de intolerância e abusos de ambas as partes. O governo de um dado país não reflecte necessariamente nem totalmente os ideais da população desse país, muito menos em países onde as eleições são algo dúbias. Assim, os iranianos não pensam todos como o seu Presidente, da mesma forma que nem todos os americanos pensam como Bush. Por isso, deve actuar-se localmente contra determinadas pessoas e não contra um povo inteiro, muitas vezes inocente e vítima do seu próprio governo. Isto para dizer que discordo totalmente com uma guerra contra o Irão pois tal só irá acentuar o clima de ódio e intolerância Ocidente-Oriente e aí mais facilmente se espalharão ideais odiosos, racistas, xenófobos, etc. É necessário lutar contra todos aqueles que negam o holocausto, que oprimem os seus povos, que põem em causa a democracia no mundo mas essa luta nunca deve acentuar a guerra entre os povos. Além disso, não localizemos demasiado os focos destes ideais pois infelizmente essas ideias estão espalhadas pelo mundo e todos estamos sujeitos a ter vizinhos que assim pensam. Concentrar numa só zona todos os focos desses ideais é abrir a porta à propagação de ideias anti-semitas e outras no mundo.