
Cresci com Bush na Casa Branca. Antes dele não tinha idade para perceber o que era a América, o que representavam as suas políticas e os seus presidentes. Desenvolvi com Bush um sentimento anti-americano comum a muitos. Hoje, sinto-me americano. Gostava de ter podido votar em Barack Obama. Obama pode já vir tarde para alguns, virá certamente. Mas a partir de hoje acredito numa nova América. Não estamos livres de uma grande desilusão, o mais que não seja porque as expectativas em Obama são enormíssimas. Há uma data de coisas a mudar em política externa americana. Não concordo com algumas defendidas por Obama, muito menos concordei com as de McCain. Mas acredito que a América, a partir de hoje e, principalmente, a partir de 20 de Janeiro será um lugar melhor. O mundo, por conseguinte, sê-lo-á também.
Parabéns a Obama e que ele seja mesmo a mudança que todos precisamos. Obrigado Obama, obrigado América.