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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Factos

Em África:

  • 200 000 crianças escravas são vendidas todos os anos;

  • 120 000 crianças participam em conflitos armados. Muitas têm menos de 7 anos;

  • Metade das vítimas mortais de guerra são crianças.

  • Um sexto das crianças morre antes de atingir os 5 anos. A maioria morre de doenças perfeitamente tratáveis no Ocidente;

  • 1/3 das crianças na África subsariana estão sub-nutridas;

  • O sarampo mata uma criança por minuto. A vacina custa 1$;

  • 12 a 14 milhões de crianças são órfãs devido ao HIV;

  • 2 milhões de crianças com menos de 14 anos têm sida;

  • 43% das crianças na África subsariana não tem acesso a água potável;

  • 64% das crianças na África subsariana não têm acesso a uma higiene decente;

  • 1 em cada 3 crianças não completa o ensino básico;

  • 43% das crianças nunca irão à escola;

  • Por cada 100 rapazes apenas 83 raparigas estão inscritas na escola primária.


Na Ásia:



  • 2/3 da população pobre reside na Ásia. São cerca de 1,2 biliões de pessoas;

  • Em 1996 522 milhões de pessoas viviam abaixo do limiar da pobreza. Só na Índia são 300 milhões;

  • 635 000 crianças são pobres. 350 milhões não têm acesso a comida e/ou higiene e/ou cuidados médicos;

  • 88% da população do Kyrgyzstão e 60% da população da Ucrânia, Uzbekistão e Kazakistão é pobre.


Na América:




  • Nos EUA 6,9 milhões de famílias viviam abaixo do limiar da pobreza em 2001;

  • 13, 5 milhões (16%) das crianças americanas são pobres;

  • Nos EUA 54,8 milhões de crianças não têm pai ou mãe;

  • 26,1% dos Afro-Americanos são pobres;

  • As crianças são o grupo etário mais afectado pela pobreza;

  • Há 12 de milhões de sem-abrigo na zona de Nova Iorque, mais do que toda a população portuguesa;

  • 181 bebés nascem pobres todos os dias;

  • 10 000 crianças não têm casa em Nova Iorque. Este número duplicou desde 1988.



Na Europa:



  • 165 milhões de pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza, isto é, com menos de 1€ por dia;

  • 11% da população do Reino Unido é pobre. Em Itália é 13% da população;

  • As mulheres constituem 70% da população pobre;

  • Nalguns países a taxa de desemprego pode chegar aos 30%;

  • Desde a queda do comunismo em 1989 que a pobreza aumentou no antigo bloco de leste. O número passou de 1,1 milhões em 1987 para 17,6 milhões em 1998;

  • 50 milhões de crianças vive na pobreza. Muitas são deixadas em orfanatos porque os pais não as conseguem alimentar;

  • Desde 1989, 18 milhões de crianças vivem com menos de 1,5€. O número de crianças em centros de acolhimento tem vindo a aumentar nos últimos anos;

  • 16 milhões de crianças pobres vivem na zona da ex-União Soviética;

  • Há países em que 1 em cada 3 crianças é sub-nutrida.





TENHA UM SANTO E FELIZ NATAL

by: Mick

domingo, 2 de setembro de 2007

Verde Eufémia

Quero aqui expressar o meu apoio ao Movimento Verde Eufémia e a todos os movimentos do género, portugueses e estrangeiros, apesar de discordar dos seus modos de actuação. Concordo perfeitamente com a luta anti-OGM's dado que todos nós estamos neste momento a ser cobaias de laboratórios americanos que enchem os bolsos a cada época que passa, brincando com a nossa saúde e com a Natureza para poderem financiar governos e guerras (em Portugal é mais com sobreiros e universidades). Pior que isso, desconhecemos os efeitos de tais cruzamentos, mas avançamos sem hesitar na plantação de milhares de hectares de transgénicos. Uma coisa é certa, tais cruzamentos bem não fazem e mal, é muito provável que façam. Campos e solos serão destruídos, milhares de seres vivos serão erradicados, alterações climáticas irão ocorrer mesmo debaixo dos nossos olhos sem que nós, comuns cidadãos, possamos agir contra os lobbys da indústria, principalmente a americana.


Constatei nestas férias a plantação de milhares de hectares de milho transgénico em zonas áridas do Alentejo o que constitui só por si um enorme crime ambiental. É devido aos subsídios que vemos hoje a nossa floresta destruída, cheia de eucaliptos e pinheiros que em nada representam a nossa floresta autóctone. São já conhecidas as consequências de uma floresta como a nossa - destruição de habitats de inúmeras espécies, fácil propagação de incêndios, destruição de solos, etc.. Em breve, ainda que tarde demais, serão conhecidas as consequências da plantação de organismos transgénicos.
No entanto, apesar de ser contra os OGM's do modo que estão a ser actualizados neste momento, não posso concordar inteiramente com a actuação de grupos como o Verde Eufémia. Atacar e destruir pequenos hectares de plantações transgénicas além de não ter qualquer impacto no panorama de plantações transgénicas, facilmente vira a população contra esses grupos dado que imediatamente se põe em prática uma campanha de vitimização dos agricultores afectados (2 hectares destruídos não representam praticamente qualquer prejuízo dados os subsídios recebidos para a plantação da colheita), campanhas de descredibilização desses grupos e incentivos ao cultivo de mais transgénicos. Assim, sendo difícil a luta contra grandes lobbys, não passa pela invasão e destruição de propriedade privada a luta contra os transgénicos. Seria muito mais produtivo alertar, em grande escala para os perigos dos OGM's, desmistificar alguns temas e pôr a nú algumas das realidades actuais, aproveitando algumas fragilidades do sistema e voltando aos métodos biológicos.

No entanto a minha maior indignação foi constatar que a describilização do grupo foi posta em prática por toda a comunicação social e todos os influentes deste país usando como argumento o vestuário do grupo. Bem, estamos então aqui a constatar descriminação apenas pela aparência. Quer então dizer que se o grupo tivesse agido engravatado, com óculos Rayban e cabelo à Santana Lopes teria tido apoio da classe política, humorística, etc. deste país? Desde quando aparências e maneira de ser são argumentos para a credibilidade das nossas acções? Em países civilizados, rapidamente surgiriam outros movimentos de apoio, campanhas de esclarecimento e pelo menos tanto apoio como oposição. Mas aqui não, dada a facilmente influenciável mente portuguesa praticamente todos se viraram contra o grupo denominando-os mesmo de eco-terroristas. Tem graça, eco-terrorista para mim é aquele agricultor. Para dúvidas sobre os transgénicos falem com o avô Marcelo (aquele homem sabe tudo!).