sábado, 26 de julho de 2008

Braga por um canudo (11)

Neste post apresento a Estação de Comboios de Braga. Pode ser mais uma embirração minha mas preferia de longe a antiga, por sinal agora completamente abandonada e a cair aos bocados por dentro. A nova é grande, tem muito vidro e muito ar lá dentro porque está quase vazia por dentro. Aluga-se a escritórios aliás. Aquela espécie de esfera armilar em ferro cuja utilidade ainda não consegui perceber só vem piorar a estética, no meu entender duvidosa, do edifício. A entrada é igualmente pouco acolhedora. Muito escura e apertada para uma estação tão grande. Bilheteiras à esquerda, sala de espera à direita. No andar de baixo, vestígios arqueológicos romanos que foram preservados só para não dizerem que Braga não respeita o património. O estética do parque de estacionamento, da parte de fora, é muito alternativa. Chapas de zinco coladas sobre cimento. Pior ainda, mas problema já antigo e agora impossível de resolver, é que a linha acaba ali naquela estação. No caso da construção de TGV terá de construir-se uma nova estação. Concluindo, não percebi porque estragaram a primeira, porque não optaram antes por melhorá-la e ampliá-la um pouco.

A nova estação...

... e a velha estação...

... abandonada e inútil.


Braga, uma cidade que sabe preservar as suas ruínas.

A entrada da nova estação.

As linhas que param ali mesmo.

O parque de estacionamento, felizmento embelezado por graffities.

O velho, as chapas, o betão e o vidro.

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