Batoteiros existem em todo o lado. O ciclismo é um dos casos mais fragrante.
Acompanho todos os anos com grande interesse o Tour de France. Desde que Lance Armstrong deixou de participar acompanho com menor entusiasmo, até porque todos os grandes nomes que lhe poderiam suceder foram afastados por doping. Este ano, o último a ser descoberto foi Ricardo Riccó. Considerado um sucessor de Marco Pantani, aos 24 anos, esteve em grande forma no Giro onde, provavelmente, já estava drogado. No Tour estava a ser espectacular, já tinha vencido 2 etapas e era 9º. Era um dos corredores por quem torcia. Agora, definitivamente, já não torço nem defendo mais ninguém. Corredores destes não são desportistas, são batoteiros, são fraudes. A solução? Erradicar permanentemente do ciclismo qualquer um que seja apanhado com doping e em que seja confirmado inequivocamente que este se drogava efectivamente, a título de exemplo, fazer um Tour sem patrocinadores (os patrocinadores exigem vitórias que os ciclistas não podem dar em condições normais) ou, mesmo com risco de a desvirtuar, encurtar a prova, torná-la menos dura para que não se exiga um esforço sobre-humano aos atletas.
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