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quinta-feira, 31 de março de 2011

Sobre como tudo isto funciona

Para ler, novamente, a crónica de Daniel Oliveira no Expresso Online.
Aqui ficam alguns excertos:

"A agência Fitch, uma das que andou a avaliar positivamente lixo e a descobrir pelos jornais a falência de empresas e de países, ameaça baixar de novo o ratig da dívida portuguesa se Portugal não recorrer à ajuda externa.
...
Se assim fosse, não havia avisos.(...) O que a Fitch fez, e não é o primeiro caso, foi dar um conselho a Portugal. Sendo que Portugal não é seu cliente. E nesse conselho está implícita a ameaça: ou fazem o que os nossos clientes querem ou nós dizemos aos mercados que vocês não vão conseguir pagar, aumentando assim as vossas dificuldades de financiamento e, obviamente, a dificuldade em pagar. (...)Foi uma intervenção direta no mercado para determinar as políticas de um Estado. Foi lobby em favor dos seus clientes, usando o instrumento que tem para determinar decisões políticas. (...)"


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Admiro este homem

Luís Filipe Vieira é o 74º homem mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em 162 milhões de euros (mais 8,5% face a 2007).

162 milhões de euros ganhos com pneus, sem um único suborno, uma única tentativa de corrupção, sem nenhuma aldrabice, com total honestidade.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ai o dinheiro!

Dizem que o dinheiro não traz felicidade. O BCP é disso um bom exemplo.
Os seus administradores ganham qualquer coisa como 211 071€ mensais. Não contentes com tal, assiste-se diariamente a uma sedenta luta pelo poder e pelo vencimento de mais uns trocos. Mas para mostrar que não só os altos dirigentes do banco concordam com a máxima de que o dinheiro não traz felicidade, fizeram questão de me enviar hoje, em nome de minha pessoa, uma carta onde se lia em letras garrafais e com a provinciana árvore de natal dos aliados em fundo: "FELIZ ANO NOVO".
O meu coração encheu-se de ternura e compaixão para com os administradores que fizeram questão de dispensar o seu valioso tempo na elaboração de uma fraterna mensagem de bom ano. Até as lágrimas se me vieram. Até ponderei começar a tentar perceber o que o Berardo diz. Mas eis que...num maquiavélico golpe de superioridade e afirmação informam na página seguinte: "Foram debitados sete euros da sua conta à ordem referentes à anuidade do cartão visa electron".
Ou seja, basicamente, inicialmente tinha lá mais dinheiro, que bem poderia ter guardado em casa, do que agora tenho.
Mas depois pedem:" Subscreva um seguro poupa e cresce e comece o ano a preparar o futuro dos seus filhos, netos ou afilhados." Petrifiquei. Não queria acreditar na genialidade do gamanço e no reconforto que me deram por tal gamanço.

É caso para dizer, se o dinheiro não traz felicidade, dêem-me o vosso dinheiro e sejam felizes!


Então são sete euros sff.

Estará a dizer naquelas letras pequenas: "...com o dinheiro que lhe roubámos"."?
Mas, por que não haveríamos de ficar satisfeitos com o serviço?


by: Mick

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Nova lei do tabaco



A partir de hoje, 1 de Janeiro de 2008, deixa, genericamente, de ser possível fumar em estabelecimentos públicos. Apesar de ser não fumador, não posso deixar de fazer algumas ressalvas:
  • O Estado não está verdadeiramente preocupado com a nossa saúde. Isto porque, se estivesse, não proibiria só o tabaco mas também o álcool, que tantas vítimas faz, quer em acidentes rodoviários, violência doméstica, exclusão social, etc.
  • O Estado não está verdadeiramente interessado em que deixemos de fumar. Isto porque ganha milhões com os impostos sobre o tabaco e as tabaqueiras.
  • Não se pode, repentinamente, excluir e tratar quase como criminosos, os fumadores a quem, durante anos, lhes foi incutida a ideia do cowboy americano, a ideia de que o tabaco é fixe e dá estilo.
Além disso, à semelhança de outros países, o Estado bem que poderia comparticipar a 100% os medicamentos e outros tratamentos comprovados para deixar de fumar.

Noutros países, leis idênticas demonstraram que a redução radical e imposta do tabaco, aumenta o consumo de anti-depressivos e drogas leves. Mas também não deverá haver problema pois assim as farmacêuticas e, novamente, o Estado, ganharão outros milhões.