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quinta-feira, 24 de março de 2011

Porque nunca se fará nada deste país


O PSD, o partido responsável pela aplicação do actual modelo de avaliação, o PSD que tem até agora inviabilizado a sua suspensão (PP, PCP e BE estão desde o início, não necessariamente pelos motivos mais nobres, contra o modelo) prepara-se agora, a cheirar o poder, à procura do voto fácil, para o suspender. 


E é quando se vê num Parlamento partidos de esquerda (BE e PCP) votar ao lado de partidos de direita (actual PSD e o PP), todos contentes por mostrar quem lá manda agora, que se sabe, com triste certeza, que nenhuma reforma realmente necessária, realmente inovadora, realmente justa (seja o caso ou não) conseguirá alguma vez ser levada avante neste país. 

Maria, consegui!

O site da Presidência anunciou a demissão de José Sócrates antes da comunicação do PM ao país.


Era para isto? (6)

"Se, como disse Ferreira Leite, as mesmas medidas seriam boas se aplicadas por outro protagonista, a opção que tinha era a que foi aceite na Irlanda: aprovava o PEC na condição do governo se demitir. A palavra seria devolvida aos portugueses sem que a crise política afectasse as negociações com a Europa. Sócrates não poderia confundir a sua desgraça com a desgraça do País, Passos poderia mostrar que quer chegar ao poder sem ser à custa de meses de indefinição.

Não houve uma coligação negativa. Houve três partidos que se têm oposto aos PEC's e coerentemente se recusaram a colocar a sua assinatura num pacote de medidas que consideram inaceitável. E houve um partido que aceita, na prática, estas medidas, mas quer ser ele a aplicá-las. E que para isso abriu uma crise política.

Não vale a pena, no dia seguinte às eleições, recomeçar a ladainha contra os "malandros dos políticos". Somos nós, e só nós, que os escolhemos."

Excertos da crónica de Daniel Oliveira publicada no Expresso Online.

Era para isto? (5)


Lisboa, 24 mar (Lusa) -- A Fitch cortou hoje o 'rating' de Portugal em dois níveis, de A+ para A-, devido às dificuldades na implementação de medidas e de financiamento após o chumbo do PEC no Parlamento e da demissão do primeiro-ministro.


Sabemos bem que muito da crise foi e é provocada pelas agências de rating, com ligações estreitas a grupos especulativos, aos mercados gananciosos e a interesses particulares. Duvido até que muita gente responsável por fazer e avaliar esses ratings saiba até onde fica Portugal, algures ali pela América do Sul, talvez, mas sabemos também, concordemos ou não, que estamos dependentes delas para obter o nosso financiamento. 

Sei que para Cavaco Silva as devemos tratar com falinhas mansas, festinhas na cabeça e masturbá-las diariamente com muito amor e carinho, um bocadinho de pó-de-talco e vaselina para não arranhar. Pois bem, para mim não, mas incontestavelmente temos que as ir mantendo satisfeitas - pelo menos por enquanto e até a UE criar a sua própria agência de rating - e agradar-lhes, não acrítica nem vassalamente, mas agradar-lhes. 

E de descida em descida, de palhaço em palhaço, os juros vão subindo e subindo, à mesma velocidade de líderes de assembleias regionais e velhos dinossauros ociosos. 

Era para isto (3)

Sobre quem trabalha e quem destrói


"Correto e corajoso"

Era para isto? (2)

Juros a 10 anos com novo recorde


imagem Público

Era para isto? (1)

Encorajado pelo discurso de tomada de posse de Cavaco Silva, Passos Coelho arriscou o chumbo do PEC IV. Após os orgasmos múltiplos de um lamentável Parlamento, o PSD vai deixando escapar os seus planos de governação. A partir de hoje pergunto, era para isto que queriam a queda do governo socialista?


Para não penalizar as pensões dizem... Pois bem, o IVA é um dos impostos mais injustos que temos e que se reflecte (e de que maneira!) nas pensões e salários, sendo que nas pensões e salários mais baixos o efeito será idêntico ao de um corte real. Mas isso sabem eles, e o eleitor?!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

E ainda Cavaco Silva não descobriu o veto por correspondência

Ferreira Leite contra fim do voto por correspondência para emigrantes 

terça-feira, 2 de setembro de 2008

100 mil euros

100 mil euros é quanto vale a vida e a reputação de um homem. O ex-dirigente socialista Paulo Pedroso ganhou a acção interposta contra o Estado por prisão ilegal no processo da Casa Pia. Na sentença, de que Celso Cruzeiro e Paulo Pedroso tiveram hoje conhecimento, o juiz considera que a detenção do ex-dirigente socialista foi um “erro grosseiro”.
Mais do que dinheiro, trata-se do simbolismo da justiça reconhecer o erro. Obviamente 100 mil euros não é nada, mas dinheiro algum poderia corrigir os erros cometidos num dos mais difamatórios e mal conduzidos processos em Portugal.
Perdeu-se aquele que seria hoje um brilhante ministro, agora convenientemente "exilado" na Roménia por ordem do partido socialista, num processo que não honra os princípios do Estado Democrático e de Direito.
A justiça tardou e muito mas começa agora a ser feita.
Entretanto, mais uma vez vergonhosamente, o Ministério Público já anunciou que recorrerá da sentença.