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sábado, 3 de maio de 2008

Vergonha no Parlamento ou O Bombista

A creche imberbe que é o CDS-PP propôs um voto de pesar pela morte do Cónego Melo.
O minuto de silêncio foi um atentado à democracia e a todas as pessoas que lutaram por ela. 







O Bombista

Flamejante auriflama incendiada
patriótica face entumecida
com dentes de coroa cariada
e alma nacional - apodrecida.

Galões de oficial. Na face armada
um sorriso de arcanjo genocida
mais os comendadores da comenda
da comandita que nos comanda a vida.

Olhar alarve mas não inocente
na mão aberta a palma democrata
na mão escondida a saudação fascista.

É fácil perceber que nem é gente
é um simples piolho que se cata
é um filho da puta é um bombista.

Ary dos Santos

A abstenção do Partido Socialista, essa, foi indigna de um partido com o legado histórico como o do PS.

Entretanto, pessoas como o Padre Max não são homenageadas no Parlamento. É pena.


quinta-feira, 24 de abril de 2008

Resquícios de um funeral (3/3)

A Associação Industrial do Minho prentende retomar o famoso processo da estátua do Cónego Melo. A estátua, essa, de 8 metros, muito bem guardada, é esperada numa rotunda perto do Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga. Para ajudar à resolução deste conflito, deixo aqui alguns argumentos a favor e contra a referida estátua:

Prós:
  • A CGTP passa a ter onde colocar os cartazes das greves gerais;
  • A colocação desta estátua abrirá as portas à colocação de outras como as de Mário Soares, Zeca Afonso, Álvaro Cunhal, Jorge Sampaio, Acácio Barreiros ou, seguindo a mesma linha de pensamento, Otelo Saraiva de Carvalho, já para não falar claro de... Manuel Machado;
  • Dado que, em Braga, as rotundas são os únicos espaços verdes da cidade, a colocação de estátuas em rotundas diminuiria consideravelmente as minhas alergias às flores tinhosas que as ocupam.
Contras:
  • Menos espaços verdes;
  • Se colocarem a do Cónego Melo, também teremos que levar com uma estátua de 2,5m do Mesquita Machado (a contar com 1 metro de suporte) ou, daqui a 60 anos, uma do Ricardo Rio.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Resquícios de um funeral (2/3)



O Diário do Minho do dia 21 de Abril dedicou a sua edição praticamente toda ao Cónego Melo. Só na necrologia são sete anúncios da sua morte, um dos quais tão grande que nem consegui digitalizar e dois só do SC Braga, uma página inteira de publicidade e várias referências ao cónego espalhadas pelo jornal. Até a Cruz Vermelha, uma coisa vermelha, veja-se, participou o seu falecimento.











No livro entregue no seu funeral destaco algumas passagens, nomeadamente as de Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, que adianta que Braga perdeu um lutador. Destaco a passagem sentida que me tocou o coração: "Todos reconhecem que o peso da emoção nem sempre permite uma expressão adequada dos nossos sentimentos. Na verdade, a dor abafa a razão e as palavras custam a pronunciar e são sempre incapazes de transmitir o que preenche o coração."
Já Eurico Nogueira, Arcebispo Emérito, destaca como momento menos bom da vida de Melo " o iníquo processo-crime que acintosamente lhe foi movido, por indivíduos  - de muito duvidosa boa fé - ressabiados pela coragem heróica com que enfrentou os agitadores do Verão Quente de 1975." Acrescenta ainda que o processo só não passou à fase de julgamento porque "o Tribunal soube resistir às habilidades mafiosas dos opositores."

Opiniões...

Resquícios de um funeral (1/3)

O pior de Braga e da Igreja na voz de...
 




sábado, 19 de abril de 2008

Uma perda enorme, enormíssima, incalculável...

Morreu, aos 80 anos, um homem averso a sedes do PCP e a padres max. Em Fátima, o "Porteiro do Diabo", como era conhecido o Cónego Melo, partiu desta para melhor.
Ergam-lhe agora a famosa estátua, do tamanho do seu conservadorismo, 8 metros, e descansem em paz meus Irmãos.

“É UMA GRANDE PERDA”

O presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado lamentou a morte do cónego, considerando que se trata de uma “grande perda” para a Igreja, para o País, mas, sobretudo, para a cidade.“Monsenhor Eduardo Melo era um grande homem, um grande sacerdote e um grande bracarense, que tudo fazia pela cidade, pelas suas instituições e pelas suas gentes”, afirmou Mesquita Machado.

Na hora da sua morte, não poderia de deixar de postar isto sem a foto do seu grande amigo, Álvaro Cunhal!



A RELIGIÃO É O ÓPIO DO POVO!