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domingo, 7 de setembro de 2008

Fará o consumo máximo!

Fui hoje a Vila do Conde matar o tempo, passear à beira-mar e desfrutar da mui bem concebida marginal. Fiz a caminhada toda, desde a Póvoa até ao forte de S. João. Pensei que lá houvesse um café ou um bar, qualquer sítio para descansar e beber. Ao entrar deparei-me com um "Hotel-Restaurante-Wine Bar" e com um letreiro bastante convidativo à porta. Ei-lo:


Mesmo assim entrei, já agora queria ver o espaço. Está giro, aliás como podem ver aqui. Só é pena que o acesso ao Forte, Património do Estado, esteja praticamente vedado por este "Hotel-Restaurante-Bar" que usa e abusa do espaço para esconder cadeiras, escadotes e outras tralhas. Algumas zonas estão mesmo inacessíveis. Obviamente fui-me embora sem consumir nada. Não me apetecia beber 167 Águas das Pedras.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

S. Juom

Aqui em Braga, o S. João é o expoente máximo da labreguice, da falta de educação e de higiene dos provincianos de Braga e arredores. A tradição consiste em subir e descer, quantas vezes se quiser, a única avenida, digna desse nome, que por cá existe, com os típicos martelos de plástico, alhos-porros e outras ervas. Todos os anos, um mês e tal antes da coisa são colocados enfeites provincianos e imagens de santos num rio badalhoco e pestilento, canalizado e com sérias parecenças com esgotos. Este ano, a tradição já não vai ser o que era. Isto porque, devido a umas chuvas inesperadas, duas imagens, a de Cristo e a de S. Cristóvão, colocadas no rio, foram de água abaixo. Ambas foram descobertas um pouco à frente. A de Cristo, que, ao que parece, não conseguiu andar sobre as águas, ficou sem pés, e a de S. Cristóvão, sem pés e sem braços. Ao que tudo indica, a de S. Cristóvão já não terá, infelizmente, com enorme perda para a cidade, quiçá maior que a do Cónego Melo, recuperação possível para este ano. Ora, este incidente, deve servir para mudar um pouco a tradição. Primeiro, já era tempo de fazerem uma coisa diferente, depois, não é preciso colocar os santos 1 mês antes e, depois, deviam ter vergonha na cara de colocar tão espirituosas criaturas em tão javardo rio.